domingo, 6 de maio de 2012

Amizades sinceras são poucas


Existem vários tipos de amigos: os melhores amigos, que são aqueles que escolhemos para serem irmãos; os bons amigos, que são aqueles que nos identificamos de alguma maneira e, mesmo não sendo todos os dias, sempre estarão ali para nós e vive-versa; os colegas, pessoas que temos que conviver para o bem da sociedade; e, agora, o pior deles: os amigos falsos, que são piores que inimigos, pois fingem ser seu amigo quando essa relação é feita de interesses.
Estranho que esses muitas vezes deixam se confundir com os melhores amigos, pois já que são falsos, fazem de tudo pra nos agradar, porém, se esses nem escutam o que nós dizemos quem dirá em que acreditamos?! Mas não vale a pena comentar sobre esse tipo de gente. Vamos para o lado mágico.
Um amigo verdadeiro é realmente algo muito raro. Sabe aquela pessoa que não enxuga suas lágrimas, mas as faz cair? É... geralmente o conceito é o oposto! Porém nossos verdadeiros amigos não querem que nos escondamos debaixo de uma casca par agradar os demais. Os verdadeiros amigos querem que nós superemos os desafios que a vida impôs e continua impondo.
 Nas horas mais difíceis eles sempre estão do nosso lado para segurar a nossa mão e nos ajudar a encontrar uma saída. Além de que sempre querem o nosso bem, mesmo quando nós mesmo não queremos isso.
Não importa a quantidade, mas sim a qualidade. Posso dizer que tenho pouquíssimos amigos, mas posso, também, afirmar com toda certeza que são os mais verdadeiros que alguém poderia ter. Cada um tem seu jeito, mas os amigos não ligam para isso, eles nos aceitam como somos e nós os aceitamos pelas diferenças e os respeitamos por isso. Cada um tem algo diferente a oferecer, podendo ser uma palavra, um ombro, ou simplesmente a presença.
Antes eu não me importava muito em ter amigos ou não, apenas em conhecer o maior número de pessoas e deixar me enganar por elas. Isso era muito cômodo, não tinha responsabilidades em relação aos outros, em contrapartida eu não tinha a sinceridade dessas pessoas. Deixei-me envolver com esses “amigos” e acabei indo pirar em outro lugar com eles.
Passados dois anos, eu retorno, não esperava que ninguém fosse me visitar, não esperava que ninguém se importasse comigo, afinal, eu abandonei todos aqui sem ao menos dar um “tchau”. Mas para minha enorme surpresa eu tinha amigos. Eu não os avisei que tinha voltado, mas eles descobriram. Eu não os convidei para irem me visitar e quando eu menos esperava, algum deles aparecia na minha porta.
Foi muito estranho descobrir que tinha amigos, eu pensava que para se conquistar uma amizade tinha que fazer algo para a outra pessoa, mas não! Eu estava enganada, eles se tornaram meus amigos porque gostavam de mim(?). Muito estranho, mas foi a coisa mais magnífica que me aconteceu: eu descobri pessoas que querem minha amizade sem nada em troca. Totalmente diferente do que eu acreditava. Esse foi um dos maiores presentes que a vida já me deu.
Todos os dias a vida nos surpreende e nos presenteia, mas nem sempre estamos abertos para receber o que ela tem nos oferecer ou perpetuar aquilo que ela nos deu. Pois uma coisa é certa: devemos cuidar bem desses “presentes” para que não se estrague, a coisa mais simples pode ser, talvez, a sinceridade, o princípio básico do ser humano. Para ter um amigo, basta ter empatia.

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