domingo, 6 de maio de 2012

A dor do silêncio

Sinto-me cansada!

Cansada das expectativas,
Da responsabilidade daquilo que se cativa,
Da alma reprimida e
Das palavras nunca lidas.

Sinto o peso do cansaço!
Cansaço daquilo que faço,
De tentar ter nervos de aço e
De lutar pelo descaso.

Estou sentindo grande fadiga!
Fadiga da tentativa de ser ouvida,
De viver escondida
Daquilo que se acredita.

Sinto ânsia de me calar
Quando a única coisa que consigo fazer é falar
Sobre coisas que irão me machucar
E, consequentemente, acabarei por chorar.

Sinto-me covarde!
Covarde diante da verdade.
Quando não faço minhas vontades.
Ah! Que calamidade!
Mas não! Não quero pra mim essa responsailidade.

De fingir,
De omitir,
De reprimir,
De sentir,
De refletir.

Quando o que realmente se quer
É gritar,
Cantar,
Não ter medo de falar e
Quem sabe ate voar...

Também anseio por viver e viver e viver!
Sem regras para obedecer.
Sem ter que me esconder
Para agradar a você!

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